segunda-feira, 10 de maio de 2010

chegou o vespertino da consciência.


"plantemos as sementes, ja diria o ativista." (regras de diálogos me enojam, pardon)


Acompanhando a terrível da saga da civilização rumo à decadência, ou seja, as nobres novelas, consigo observar diversos erros que a estória deixou passar despercebido. Erros que afligem os diversos níveis organizacionais de um sociedade:

- quem se dá melhor na vida, ou seja, possui melhores bens materiais (na TV é quem igualmente assina a declaração de felicidade, mas enfim) é o individuo de pior comportamento entre os outros. A desenvoltura imperativa do ator é muito bem executada, mas os erros não se encontram no caráter de cada personagem. Simplesmente não há explicação racional e natural. Mas isso soa meio redundante. Pense bem, racionalizar é tornar tudo mais eficiente aproveitando o máximo de sua energia e poupando a retirada de algo do respectivo meio, seja ele um pacote de biscoito, um botijão de gás, ou simplesmente uma floresta.

- por outro lado, os que melhor raciocinam, os que tem a "melhor opção" de caráter, faltam-lhes ação. Tal qual revolucionários a quem Henry Thoreau nunca escreveria (resolvi citar ele, pelo motivo de meu último post ter uma frase dele, e também por ser um admirador às escuras), e não expressaria sua real identidade.

Os personagens não retiram nada do seu meio. Eles se afastam cada vez mais, indo em direção ao outro lado da montanha, onde não pertencem, impossibilitando a execução do seu nicho ecológico.

Então antes de se impressionar com a reação de um personagem de telenovelas, um político, ou até então a essa pessoa que está escrevendo, veja bem se isso tem sentido.


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