terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Onze dias para escrever sobre o ano novo

final de ano. final de ano sempre surge com outra coisa mais duvidosa, o começo de outro ano. e parece que se vc não acorda no dia primeiro de janeiro sem uma sensação de nova etapa inaugurada vc é um desalmado negligente com o poder do universo. alguns acordam diferentes sim, com uma sensação muitas vezes desconfortável, mas isso contabiliza-se com os efeitos de uma madrugada desregrada com cervejas, whisky, vinho e vez ou outra umas drogas da rodada. Afinal, viver um dia após o outro é sim inaugurar cada levantar da estrela maior como sendo uma troca de ano, com as devidas comemoração e emoção internas. Isso não se aprende de uma hora para outra, os dias deixam de ser comemorados e passam a ser simplesmente apagados, esses dias viram semanas, essas semanas viram meses, e esses meses viram um conjunto de doze que simbolizam algo à muito perdido. Mas o sol mesmo assim nasce, apesar da preguiça humana, apesar do deleite do injusto, apesar das falsas promessas, julgamentos e intenções, em suma, apesar dos pesares, o astro maior soergue-se de sua reclusão do outro lado do planeta e atinge as vistas de quem estiver testemunhando-o. inunda com seus raios nossas mentes para dizer o que pretende enquanto impera no céu: hoje é um novo ano, mas tabém é um novo dia.

Um comentário:

  1. Nascer da cama e encontrar o sol; nem sempre dá, mas de vez em qdo já basta.

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