sábado, 24 de abril de 2010

Músicas, músicos e musicalidades. Sopa de pedra

Qual os objetivos da música, quando ela consome quase por inteiro um músico? Ela domina 3/4 dos ponteiros do relógio do artista simplesmente atrás de quê?
Essas perguntas impertinentes dominam os pensamentos dos que veem a situação de fora, considerando "tudo isso uma grande bobagem e um tanto quanto perigosa". Mas lhes digo, não existe nenhum objetivo coerente sob qual corremos atrás. Nosso fundamento é pífio. Nos sustentamos simplesmente por uma clave de sol e nada mais.
Mas a cada inconsciente batida de seu pé que acompanha as colcheias e semi-colcheias de uma obra, o olhar atento nas variação das cordas vocais, a definição pulsante que se dá ao baixo e por ai vai, nos dá a mínima noção, mas suficiente da função dos músicos.
Brotamos sob uma enorme quantidade de fé e expectativa, pois nos encarregaram de fazer uma comunicação com o que rege esse e outros mundos: Deus. Conseguimos, creio.
A propósito, já imaginou uma vida sem um som, sem o sentimento traduzido musicalmente? Eu já. Me deu uma série de calafrios. Mas preciso desligar, ele disse. O violão me espera.

- os alquimistas estão chegando

3 comentários:

  1. cara, bom texto.
    e aproveitando a deixa, música..
    aviso que você vai cansar de se ver tocando no doc do psicodália. finalmente peguei o material pra editar, agora sai!

    abraços

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  2. o que eu odeio é o despreso que os insetos tem pelas artes.. ao qual a música é julgada a mais fácil de entender..(AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!!)

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  3. A Música marca O Tempo.

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